segunda-feira, 7 de julho de 2008




Dez anos passaram esta noite. Perdi minha perna como perdi meu caminho. Conecto um universo desconexo, sem nada pra deprimir, já que não sei mais como funciona o sonhar. Mas ninguém deve saber quem eu amo, e nunca mais vou dizer outra vez: eu te amo. Fica difícil de ver o sol nascer agora. Mas imagine que sou uma sonhadora... Vou te levar adiante em meu sonho, onde o brilho tem sono e o tempo é lento. Esse verão não me conhece mais, deixou-me há pouco dentro do oceano. A causa eu sei, Morte justa, descobri a tempo, talvez, que você não deseja ser meu.

(Aline Pereira)

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