quinta-feira, 24 de julho de 2008

(Salammbô, Alphonse Mucha)


"Porias o universo inteiro em teu bordel,
Mulher impura! O tédio é que te faz cruel.
Para treinares os dentes nesse jogo singular,
terás a cada dia um coração a devorar..."
...

"Tem sua beleza que lhe vem do Mal, sempre desprovida de espiritualidade, mas por vezes matizada de uma fadiga que simula a melancolia. Ela dirige o olhar ao horizonte, como animais de presa, mesma exaltação, mesma distração indolente e também, às vezes, mesma fixidez de atenção. Espécie de boêmia errante nos confins de uma sociedade regular, a trivialidade de sua vida, que é uma vida de astúcia e combate, vem à luz fatalmente através de seu invólucro majestoso."
(Charles Baudalaire)



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